Após anos de ausência, Tomás regressa ao seu Alentejo natal, para implementar um projeto de reflorestação que poderá reverter a desertificação crescente. Reencontra Clara, a sua paixão de juventude e ativista ambiental, que nunca deixou de lutar pela região. Juntos, enfrentam a resistência feroz de Vicente Guerra, latifundiário que controla os recursos hídricos da região através de um esquema de corrupção. Quando descobrem a extensão da manipulação política e económica, Tomás e Clara desenvolvem abordagens diferentes para a mesma luta: ele preferindo o caminho gradual e legal, ela defendendo ações mais diretas. No meio de sabotagens, ameaças e um incêndio criminoso que destrói parte do projeto, o seu vínculo pessoal e profissional é testado ao limite. Porém, a determinação em devolver vida à terra seca, como as próprias árvores que plantam, desenvolve raízes profundas e resistentes que podem transformar não apenas o solo, mas toda uma comunidade.